Orientação de Pais: “Educai as crianças e não será preciso punir os homens” (Pitágoras) Muitas coisas mudaram nas últimas décadas e entre elas a educação dos pais dada aos filhos.

Antigamente, o pai era o provedor financeiro da família e a mãe responsável pela casa e educação dos filhos.

A educação transmitida era mais rígida com poucas conversas e muitas punições.

As crianças não tinham “gosto” e nem “vez”.

As escolas também utilizavam as punições e castigos para educar as crianças.

Entretanto, o tempo foi passando e dela para cá muitas mudanças na estrutura familiar, nas escolas e na rotina das crianças e adolescentes tem mudado.

Hoje as crianças passam o dia todo sem ver seus pais e acabam exigindo muito deles, atenção, afeto, brincar, presentes, etc.

E é a partir daí que pode começar uma rotina desgastante e inadequada tanto para as crianças quanto para os pais, pois estes muitas vezes podem errar achando que estão acertando.

Assim, a Psicologia tem se atentado para essa demanda e realizado muitos estudos que mostram a relação direta entre a educação dada pelos pais e suas habilidades parentais aos problemas de comportamento (ou não) das crianças.

Para Del Prette (2002), pais socialmente habilidosos oferecem modelos saudáveis e são capazes de manter práticas educativas positivas, instituindo limites necessários aos filhos; ao passo que pais que possuem dificuldades interpessoais podem influenciar, muitas vezes sem nem perceber, o surgimento de “problemas de comportamento” em seus filhos, através de modelos e atenções inadequadas.

Dessa forma, é imprescindível que durante o Atendimento Psicológico Infantil, os pais estejam juntos no processo que envolve a tríade: Psicólogo, criança e Pais, pois só com a devida orientação aos mesmos, conseguirão resultados melhores, e principalmente o alívio da dor que ambos sofrem.

“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”. (coelho Neto)