ESPECIALIDADE MELHOR IDADE
Psicoterapia Para Pessoas na Melhor Idade!
Para muitas pessoas, ainda existe o questionamento sobre fazer ou não psicoterapia, quando se chega à chamada “Terceira Idade”. Nossa sociedade ainda tem uma visão muito preconceituosa sobre este tipo de ajuda para pessoas que já passaram da força jovem, ou da maturidade, e por quê?
Esta resposta encontra forças no meio de comunicação a todo instante, pois atualmente frisa-se muito a questão do consumo, e este via de regra, está ligado à força de produção, inserida no público jovem, e ainda no mercado de trabalho.
Diante desse panorama, uma das maiores dificuldades enfrentadas pela pessoa na terceira idade, que já tem uma história pessoal longa, é acreditar que tem condições de mudar o rumo que sua vida tomou, pois ela considera que “já é assim há muitos anos” e, portanto, não será agora que irá conseguir mudar seu modo de pensar e agir.
Sente-se ancorada no passado, presa ás suas verdades, ao “seu destino”, e pior muitas vezes, sozinha.
Aí entra o principal objetivo de uma boa psicoterapia, pois um bom trabalho quando realizado na esfera psicodinâmica e emocional, acarreta uma mudança no cliente, que consiste basicamente, em um acréscimo do que nós somos enquanto sujeitos; sendo ou através de conhecimentos novos sobre quem nós somos, e sobre nossa realidade pessoal; ou por uma nova possibilidade de perceber o nosso mundo interno e externo.
Com isso, podemos afirmar que a mudança é possível para qualquer pessoa, de qualquer idade.
Nosso passado e nossa experiência pessoal são nosso patrimônio mais valioso, e ninguém deve se desfazer dele, pelo contrário, deve utilizá-lo a seu favor. Temas que muitas vezes acompanham a existência do idoso, tais como, viuvez, algumas limitações físicas e intelectuais, solidão e medos, muitas vezes inibem todo o potencial de conquista que só nesta fase de vida se adquire:
“a Sabedoria”, e esta é naturalmente um talento precioso que deve ser utilizado para a construção benéfica da vida desse sujeito.
E, para finalizar chamo a atenção para a importância do resgate de vida de quem já passa dos 65 anos, pois este número não marca o fim de ser uma “pessoa” e, como tal, reside nela naturalmente um potencial para viver sua vida de modo mais pleno possível, encontrando neste trabalho um manancial de recursos para adquirir esta conquista.